quinta-feira , 31 outubro 2024

Secretaria de Cultura Realiza 2º Noite da MPB

“Quem canta seus males espanta”, já diz o ditado, e esse é um dos papéis do cantor. Através de sua voz e interpretação, o artista pode transmitir diversos sentimentos; seja amor ou ódio, alegria ou tristeza, agitação ou calmaria, e uma infinidade de sensações.

E ainda se tratando dessa infinidade de manifestações que a música pode passar, não há como não pensar na nossa boa e velha MPB. Pode-se dizer que a música popular brasileira é uma das mais ricas do mundo. Ela abrange uma infinidade de ritmos e variações, mas sua origem oficial é da década de 60, com a segunda geração da Bossa Nova. Depois a MPB envolveu diversos outros gêneros musicais como o rock, samba e o soul. Hoje a música popular brasileira é referência no mundo todo.

A Secretaria Municipal de Cultura promoveu, na última quarta-feira (27), a 2ª Noite da Música Popular Brasileira com a participação de artistas locais de todas as idades, que animou o público da Casa da Cultura Sergio Pacheco com hits emblemáticos dos mestres Djavan, Clara Nunes, Gal Costa e Tim Maia.

Como as flores, os poetas não escolhem lugar ou classe social para florescer. Nascido em família pobre, a 27 de janeiro de 1949, em Maceió (AL), Djavan poderia ter virado raiz, mas a música mudou seu destino e de uma flor-de-lis brotou uma carreira cuja floração já perdura por mais de 25 primaveras. Por sua originalidade e polinização de suas canções, a única coisa que se pode prever a cada novo trabalho de Djavan é sua versatilidade de tons. Djavan Caetano Viana é um cantor, compositor, arranjador, produtor musical, empresário, violonista e ex-futebolista brasileiro.Com carreira iniciada em Maceió, Djavan se tornou conhecido após radicar-se no Rio de Janeiro, onde em 1973 passou a cantar em casas noturnas. Dois anos depois lançou o primeiro LP. Da obra que construiu em quase 50 anos constam 28 discos e incontáveis sucessos. Assim como a cada lançamento busca ter prazer e se divertir, Djavan acredita que teria sido um arquiteto no mínimo feliz. Talvez venha daí o segredo de seduzir pedras, catedrais ou corações. De qualquer maneira, para quem o escuta com atenção, Djavan já revelou seu sentido há muito tempo “Cantar é mover o dom do fundo de uma paixão…”

Quando o assunto é música brasileira, fica difícil não falar da biografia de Gal Costa ou Maria da Graça Costa Penna Burgos, nascida em 26 de setembro de 1945, em Salvador, Bahia. Dona de uma das vozes mais marcantes do nosso país, a cantora faleceu no dia 9 de novembro de 2022 aos 77 anos e deixou muitas saudades entre os seus fãs e companheiros de arte e de luta. Gal nos encantou com interpretações icônicas, cheias de vida e emoção. Sucessos como Chuva de Prata, Meu Bem, Meu Mal, Meu Nome é Gal e Baby ficarão para sempre marcados em nossos corações. Cada vez mais distante do rock e da psicodelia, Gal se consolidou como uma das vozes mais importantes da MPB ao lançar o disco Gal Tropicalque inclui canções antigas e inéditas. Uma das que mais chamaram a atenção do público e da crítica foi Balancê: No dia 09 de novembro de 2022, foi anunciada a morte da cantora Gal Costa, aos 77 anos. Semanas antes, a artista já havia cancelado algumas apresentações, porque estava se recuperando de uma cirurgia para retirada de um nódulo na fossa nasal direita. Ela estava prestes a completar 57 anos de carreira. é inegável que o seu legado permanece vivo no coração de seus fãs e de seus parceiros de trabalho. Afinal, para sempre, ela será lembrada como um dos nomes mais importantes da história da MPB.

“Se vocês querem saber que eu sou. Eu sou a tal mineira. Filha de Angola, de Ketu e Nagô. Não sou de brincadeira. Canto pelos sete cantos, não temo quebrantos porque eu sou guerreira”. Estes são os versos iniciais da música Guerreira, que definem quem foi Clara Nunes. Uma mulher que falou de liberdade e lutou contra o racismo religioso em uma época que o tema quase não era comentado. Clara Nunes nasceu no interior de Minas Gerais. Ela teve uma infância humilde e começou a cantar no coro da Igreja. Logo o talento da menina chamou a atenção e Clara ganhou seu primeiro concurso de canto na cidade onde morava, a pequena Cedro, Clara Nunes morreu aos 40 anos de idade por insuficiência cardíaca decorrente de uma anestesia realizada durante uma cirurgia para retirar varizes. Portelense de coração, foi homenageada dando nome a rua onde fica a quadra da escola em Madureira.

A música brasileira possui muitos cantores que ajudaram a construir a sua identidade e mostrar o talento e a riqueza artística país afora. E, seja qual for a lista, certamente vamos encontrar o nome de Tim Maia nela. Irreverente e carismático, o artista carioca deixou um legado para sua geração, trazendo para a MPB o tempero da soul music e do funk, com músicas que fazem parte da nossa memória e continuam relevantes até os dias atuais. Sinônimo de versatilidade e dono de uma voz inesquecível, Tim Maia é um dos grandes representantes e ícones da música negra no Brasil. Batizado como Sebastião Rodrigues Maia, Tim nasceu em 1942, no Rio de Janeiro, em uma numerosa família.  Bem, todos sabemos que, pelo menos no caso de Tim Maia, os humilhados foram exaltados e a glória começou a bater em sua porta logo após a gravação de seu primeiro álbum, que inclui faixas como Azul da Cor do Mar e Primavera. Nas composições de Tim Maia, o que não faltam são frases emblemáticas e que conquistaram o coração dos brasileiros ao longo das décadas. foi um cantorcompositormaestro,[3][4] produtor musicalinstrumentista e empresário brasileiro, responsável pela introdução dos gêneros soul e funk na música popular brasileira e reconhecido como um dos maiores ícones da música no Brasil. Tim Maia faleceu em Niterói, no Rio de Janeiro, no dia 15 de março de 1998.

A Música Popular Brasileira ou simplesmente MPB é um gênero musical que surgiu na década de 1960, a partir do sincronismo de ritmos. Além da riqueza musical, o movimento artístico da MPB possui grande importância política e social, sendo assim, merece toda a nossa reverência.

Nas vozes de Saila Silva, Celinha, Joiane, Cris Dantas, Karla Pereira, Marine, Guilherme Kassabian, Dr. Rafael Jorge e Luiz Alberto as canções de:  Djavan Nenhum dia, Te Devoro, Oceano, Samurai Flor de Lis

Gal Costa: Sorte, Chuva de Prata, Wave, Quando você olha pra ela, Baby

Força estranha, Festa do interior e Aquarela do Brasil.

Clara Nunes: Conto de Areia, Canto das 3 raças e Feira de Mangaio

Tim Maia: Dia de domingo, Primavera e Gostava tanto de você.

O prefeito Wesley De Santi de Melo e o secretário de Administração e Fazenda, Cleber Silveira Borges, prestigiaram a 2ª Noite da MPB da Secretaria Municipal de Cultura, bem como os vereadores Carlos Rodrigues (Bananal) e Dr. Talhys Andrey Nunes Rodrigues.

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