A Secretaria Municipal de Saúde vem a público anunciar melhorias nas ações de combate à Dengue em Sacramento, a partir desta segunda-feira (25), com o objetivo proteger ainda mais a nossa comunidade. Confira as novas medidas implementadas:
– Ampliação do Atendimento: A sala de hidratação, montada no auditório do CRES, foi expandida para aumentar a capacidade de atendimento, de 10 para 25 pessoas. O centro de hidratação e combate à Dengue é comandado pelas médicas Dra. Priscila Pâmela e Dra. Valesca Riccioppo, assegurando cuidados eficientes e dedicados a todos que necessitarem.
– C-PAI com foco no tratamento da Dengue: O Centro de Pronto Atendimento Infantil (C-PAI) retorna, a partir desta segunda-feira (25), ao seu endereço habitual na Av. Benedito Valadares, nº 511. No entanto, o C-PAI segue priorizando o atendimento de casos suspeitos de Dengue, portanto, é essencial que pais e responsáveis encaminhem seus filhos ao C-PAI ao observarem sintomas da doença. Os demais casos serão atendidos nas Unidades Básicas de Saúde.
– Carro Fumacê: É com satisfação que anunciamos a liberação do carro fumacê, que estará em ação nas ruas de Sacramento também a partir desta segunda-feira, dia 25 de março. Quando o carro fumacê passar perto de sua residência, é importante que você abra portas e janelas, retire animais de estimação da área externa e, se possível, evite sair de casa até que a neblina se dissipe.
– Reforço na equipe: A Secretaria Municipal de Saúde contratou sete novos técnicos de enfermagem e cinco trabalhadores para atuar junto aos Agentes Comunitários de Endemias no combate aos criadouros do mosquito Aedes aegypti. Estamos comprometidos em fortalecer nossa equipe e destinar recursos para enfrentamento dessa epidemia que assola nosso país.
Vamos proteger nossa saúde e o bem-estar de nossas famílias. Juntos, como uma comunidade unida, superaremos a Dengue! Contamos com a colaboração de todos para adotar as medidas de prevenção e cuidado.
Fonte: PMS
Quando a dengue pode matar? Entenda como identificar casos graves da doença
Especialistas afirmam que os óbitos podem ser evitados e reforçam a importante de conhecer os sinais de alarme da dengue.
Em um cenário de explosão de casos de dengue vivido pelo Brasil, os especialistas e o Ministério da Saúde são categóricos quando o assunto são os óbitos pela doença: a maioria das mortes poderia ser evitada. Até 29 de fevereiro, o Brasil contava com mais de 1 milhão de casos prováveis de dengue. São 214 mortes confirmadas por dengue e 687 sob investigação.
Nos dois últimos anos, além da explosão de casos, o país também registrou recorde de mortes. Foram 1.053 óbitos em 2022 e 1.094 em 2023 – em toda a série histórica (2000-2023), o Brasil nunca tinha ultrapassado a marca de mil óbitos.
De acordo com os infectologistas, a taxa de letalidade da dengue não é considerada extremamente elevada. O valor se refere à quantidade de pessoas que morreram por uma doença em relação à quantidade de infectados por ela. Atualmente, a taxa de letalidade da dengue está em 0,02.
Carlos Fortaleza, médico infectologista e diretor da Faculdade de Medicina da UNESP, afirma que quase na totalidade dos casos, quando se identifica uma tendência para evolução para gravidade, há medidas que podem ser tomadas para evitar a morte.
De acordo com o Ministério da Saúde, a não evolução da doença para o falecimento “depende, na maioria das vezes, da qualidade da assistência prestada e organização da rede de serviços de saúde”.
Mas se grande parte das mortes por dengue pode ser evitada, quando o quadro da infecção evolui para o óbito?
Grupos mais vulneráveis
Como em outras doenças, como a gripe e até a Covid-19, também há grupos mais vulneráveis a desenvolver quadros graves de dengue. Para essas pessoas, existe uma chance maior de um agravamento dos sintomas e de um possível falecimento por conta da doença.
De acordo com os infectologistas, os grupos de risco são:
– Pessoas nos extremos de idade, isto é, idosos e bebês
– Gestantes
– Pessoas com doenças crônicas pré-existentes, como diabetes e hipertensão
O médico infectologista e diretor clínico do Grupo Fleury, Celso Granato, explica que a dengue tem como característica ser uma doença que inflama muito o organismo. “Pessoas que têm outras doenças, especialmente do tipo inflamatórias, tendem a ter um quadro mais grave de dengue”, analisa.
Outro ponto reforçado pelos especialistas é que a reinfecção, em geral, aumenta a chance de desenvolvimento grave da doença. “Em uma situação de dengue primária, taxa geral de mortalidade é de 0,3 a cada mil pessoas. Em casos de dengue secundária, essa taxa aumenta para 3 em cada mil”, compara o infectologista.
A dengue tem quatro sorotipos: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4 — todos podem causar as diferentes formas da doença. Assim, uma pessoa pode ter doença até
quatro vezes ao longo de sua vida, já que se torna imune somente ao sorotipo que já foi infectada.
Importância dos sinais de alarme
Os chamados sinais de alarme são fundamentais para identificar os casos graves da doença e, assim, evitar mortes por dengue.
Os sinais de alarme aprecerem depois do período febril e são principalmente:
Dor abdominal intensa
Vômitos persistentes
Acúmulo de líquidos em cavidades corporais
Sangramento de mucosa
Hemorragias
Fonte: PMS e G1