sábado , 27 julho 2024

O Adeus a professora Sebastiana Florentino

A professora Sebastiana Florentino Motta Pereira, faleceu no Hospital São Domingos na cidade de Uberaba, às 17:50h do dia 07 outubro, onde estava internada desde o dia 30 de setembro, porém já fazia tratamento oncológico a um tempo. Foi velada no velório municipal por familiares, amigos, colegas das escolas por onde passou e ex-alunos, e foi sepultada no dia 08 às 14:00hs no cemitério São Francisco de Assis de Sacramento.

Sebastiana Florentino Motta Pereira nasceu em Sacramento, na região do Cipó. Filha de Antônio Florentino Motta e Maria Abadia Motta, era a caçula de oito irmãos.

Como o pai trabalhava na estação ferroviária de Sacramento, passou a infância no Cipó, onde iniciou os primeiros estudos. Com a aposentadoria dele, veio para Sacramento com a família e foram morar no bairro do Rosário, local que marcou muito a sua vida e que sempre se recordava com muitas histórias e com muito carinho dos bons tempos que lá viveu e das amizades conquistadas.

Em Sacramento seguiu com seus estudos na adolescência no Colégio Alan Kardec onde foi aluna da professora Corina Novelino, a qual tinha muito respeito e ótimas recordações. Depois seguiu com os estudos na Escola Coronel,onde também se formou professora no Curso Normal.

A partir daí seguiu sua carreira de educadora e foi lecionar nas escolas Barão da Rifaina, Coronel e João Pinheiro em Uberaba. Também trabalhou por muito tempo como disciplinária nas escolas Maria Crema e Coronel.

Posteriormente também se formou em pedagogia em Ituverava, trabalhou novamente na secretaria da Escola Coronel, fez pós-graduações em didática do ensino e em supervisão escolar e logo foi lecionar na Escola Sílvia Vieira, onde também ocupou o cargo de diretora por um período. Nesta última lecionou até sua aposentadoria.

Dedicou toda sua vida e trabalho à educação, como excelente professora e pessoa dotada de valores como a amizade, responsabilidade, respeito e compaixão. Valores esses que fez questão de levar por toda a sua trajetória escolar. E por ser sempre solícita e amável com todos, foi conquistando muitas amizades de professores, alunos e funcionários que continuaram por toda a sua vida.

Foi também na escola Maria Crema que conheceu Elmar, seu esposo e companheiro de toda vida com quem se casou em 1981 e dessa união vieram as filhas Tahyná e Gabriela (Thiago).

Soube dar atenção com muita luta, amor e competência ao que ela mais amava, que era o trabalho na escola e a família, sendo exemplo de esposa dedicada e mãe amorosa, presente e sempre atenta à educação e crescimento das filhas. E nunca mediu esforços para ajudar no bem-estar de seus irmãos e sobrinhos, com a mesma amizade e respeito que cultivava.

Foi muito religiosa e devota a Jesus e Nossa Senhora, com muita oração. Auxiliou a todos como podia, porém, com sua maneira discreta, sem exposições ou participações sociais. Mas jamais negava qualquer ajuda a quem a ela procurasse ou batesse em sua porta. Até os animais que encontrava em necessidade, fazia o possível para que ficassem alimentados e amparados.

Por isso os valores que trouxe ao longo da vida, como o respeito ao próximo, caridade, honestidade, compaixão, amizade, educação, responsabilidade e a fé em Deus, passou para a família e sempre fez questão que fossem cultivados dentro do lar.

 

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