sábado , 5 outubro 2024

Dia Municipal da Capoeira é celebrado por secretaria de Cultura

No último domingo, dia 1º de outubro, a Secretaria de Cultura promoveu o Encontro Municipal de Capoeira, na Casa da Cultura Sergio Pacheco. O evento reuniu os grupos “Raça Brasil”, “Hoje tem Capoeira” e “Gunga de Ouro” em uma grande roda de capoeira, com a participação de capoeiristas de diferentes idades.

Símbolo de resistência, a capoeira surgiu como resposta à violência a qual os escravizados eram submetidos em tempos coloniais e imperiais no Brasil. Hoje, a capoeira é considerada umas das maiores manifestações culturais brasileiras e é reconhecida mundialmente como a prática que une esporte e arte.

Em Sacramento, a celebração da capoeira passou a integrar o calendário de eventos culturais por força da Lei Municipal nº 1.922/2023, de autoria do vereador Dr. Talhys Andrey Nunes Rodrigues.

De presença marcante na cultura popular brasileira, a capoeira é uma prática que ganhou destaque no calendário comemorativo nacional. A data fixada para celebrar o dia da capoeira é o dia 3 de agosto.

Pela indicação do Vereador Dr. Thalys Andrey Nunes Rodrigues e votado por unanimidade pelos pares que com ele formam o legislativo municipal e sancionada pelo pre-feito municipal Dr. Wesley De Santi Melo LEI MUNICIPAL Nº 1.922, DE 23 DE MARÇO DE 2023 INSTITUI O DIA MUNICIPAL DA CAPOEIRA NO MUNICÍPIO DE SACRAMENTO E dia 03 de agosto O “Dia da Capoeira” ora instituído, passando a integrar o calendário oficial de datas e eventos da cidade de Sacramento.

Estiveram no palco da Casa de Cultura Sergio Pacheco vários mestres que ao longo dos anos escreveram a história da capoeira no município de Sacramento como Grão-Mestre Beto, Mestre Japa, Mestre Pretinho, Mestre Jiraia e Mestre Mussum. Estiveram ausentes das comemorações, mas justificadas o precursor da capoeira em Sacramento, Grão-Mestre Eustáquio, bem com Mestre Churrumé e Mestre Buda A capoeira é uma expressão cultural e esporte afro-brasileiro que mistura arte marcial, dança e música, desenvolvida no Bra-sil por descendentes de escra-vos africanos (os afro-brasileiros) possivelmente no final do século XVI no Quilombo dos Palmares (no atual estado de Alagoas), que resistiu por mais de um século na antiga Capitania de Pernambuco.

Caracterizada por golpes e movimentos ágeis e complexos, utilizando primariamente chutes e rasteiras, além de cabeçadas, joelhadas, cotoveladas, acrobacias em solo ou aéreas. Distingue-se de outras artes marciais através da musicalidade, onde os praticantes chamados capoeiristas aprendem, além de lutar e a jogar, a tocar os instrumentos típicos e a cantar. O que ignora a musicalidade é considerado um lutador incompleto e sem espírito esportivo. A Roda de Capoeira foi registrada como bem cultural pelo IPHAN no ano de 2008, com base em inventário realizado nos estados da Bahia, de Pernambuco e do Rio de Janeiro. E em novembro de 2014, recebeu o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO.

A capoeira tem origem no período de escravidão no Brasil. Os negros trabalhavam nas fazendas de engenho, onde eram submetidos a condições desumanas, trabalho forçado e diversas agressões por parte dos donos.

Visando enfrentar os senhores e conseguir a tão sonhada liberdade, os negros usavam a prática para lutar contra eles, sem o uso de armas. A população negra começou a desenvolver golpes e agilidade corporal que a partir daí iniciaria a prática da capoeira.

Vicente Ferreira Pastinha, o Mestre Pastinha, responsável pela difusão da Capoeira Angola, de-volvendo a ela seu valor e visibilidade, enfraqueci-das pela emergência e popularização da Capoeira Regional.

Manoel dos Reis Machado, conhecido como Mestre Bimba, foi o cria-dor da capoeira regional, também chamada de luta regional baiana, no final da década de 1920.

Chegando em Sacramento final década 80 através do Grão-Mestre Eustáquio.

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